Este sábado 9 de dezembro apresentara-se na Galiza o libro da colecção Chave Mestra “O legado sonoro de Jacinta Landa Vaz. Galiza, Portugal, Extremadura” escrito por Domingos Morais, Pilar Barrios e José Luís do Pico Orjais. O evento contara com a intervenção teatral de Tero Rodríguez e a musical de Barahúnda. Na mesa de apresentação falaram o editor Ramom Pinheiro; José Luís do Pico, um dos autores; Aurora Marco, professora da USC; Miguel Somoza, professor da UNED. O acto correrá na Biblioteca Municipal de Rianxo (Praza Rafael Dieste, 1) a partir das 20 h.
“O legado sonoro de Jacinta Landa Vaz. Galiza, Portugal e Extremadura”
Jacinta Landa Vaz (3 de novembro de 1894-13 de julho de 1993) foi, antes de mais, uma mestra formada nos princípios da Institución Libre de Enseñanza, que em fins dos anos vinte funda a Escola Plurilíngue, um centro de ensino pioneiro naquela Espanha do ditador Miguel Primo de Rivera.
O seu compromisso com a II República levou-a ao exílio mexicano, onde teve de refazer a sua vida. Tal vez a saudade fez que um dia decidira gravar um repertório musical cantado a capella no que Jacinta evocava as melodias aprendidas antes da sua saída da península Ibérica. Essas gravações foram entreguess num primeiro momento –a jeito de herdança sonora e sentimental– aos seus filhos, e, posteriormente, aos seus netos.
Recolhem-se nestes registos sonoros melodias da sua infância extremenha em Badajoz e na finca familiar de Cabezarrubias; de Portugal –a pátria da sua mãe– e galegas, lembrança da quinta de São Fiz de Vijoi, onde morou com seu primeiro esposo, o filósofo João Vicente Viqueira.
Os primeiros destinatários foram os seus filhos e netos. A partir de agora, o legado pertence-nos a todos e todas.
Este libro contem um CD com as gravacións feitas por Jacinta Landa em México com cantigas, ditos e memórias de Galiza, Portugal e Extremadura.